05 abril 2006

flexivel demais, olhe aonde vim parar.

não é negócio para mim sair por essa porta
sem antes dizer, oh
hoje foi um dia frio,
livro e cha não bastaram,

aperto o sete, sobe...
contra nossa vontade, mas
não que eu precise também... oh

só vim até aqui lhe dizer o porque...
porque de não ser igual a voce,
porque de não querer tentar fazer bem feito,
se meu final for futil, não se compare...

sou eu mesmo, pior, ou menor,
talvez, mas sem querer não preciso mais.
não retruque se eu disser que não foi nada,
se indiferente eu for ao te ver descobrir
que não estou mais aqui, por favor...

não só subi com a educação,
mas trouxe a sinceridade, e, oh

só vim aqui lhe dizer o porque...
porque de não ser igual a voce,
porque de não querer tentar fazer bem feito,
se meu final for futil, não se compare...

por favor:
queime minhas coisas,
nada mais de numero sete, oh.

Eu precedi o fim

na nararara, eu quero dizer se pra voce sou só mais uma linha escrita
a terceira pagina lida
e no meu livro de historias
velho e rasgado, escrevi seu nome
me dei a chance
acreditei no que ninguem quer acreditar

ainda nao entendo como em pouco tempo tudo fez sentido
mesmo sem ter tido tempo o bastante pra começar a acontecer

e vou ficar essa noite aqui nesse canto do quarto
olhando para a folha escrita em cor vermelha
com minhas mãos tracei a persistencia de ser quem quero ser.

viva, reaja, de o seu valor
quem te garante que ser pouco
não é o bastante pra quem só te quer aqui.
me escuta, me jura, me fala, me cala,
mas me prova que ainda merece minha dor
mesmo assim, eu precedi o fim
do meu proprio tudo ou nada.